Ter grandes responsabilidades sempre foram parte da minha vida, talvez porque eu sempre tenha tido objetivos muito grandes e um desejo ardente de perfeição em tudo que faço. Eu sempre exijo muito de mim mesma , e adoro isso. Eu gosto da sensação de dever cumprido, dos elogios e dos sorrisos ogulhosos. Eu gosto de saber que me superei e não sei classificar as minhas emoções. Fico preocupada também em me mostrar exessivamente orgulhosa de mim mesma, isso pode fazer parecer arrogancia. Mas,definitivamente, não é.
Escrever essa crônica é muito trabalhoso, quanto mais eu penso sobre isso, mais a minha critividade,que é tão abudante, se encolhe temerosa. Jamais escondi que prefiro redigir contos, que a minha habilidade descritiva é infinitamente maior que o meu talento de escrever sem preocupações. Geralmente eu sou muito tensa por causa da minha mania perfeccionista. E estou me sentindo realmente exausta de frente para essa situação, escrevo pequenos trechos e os acho deploráveis,dignos de pena. As imagens das expressões de Scliar ao ler a minha humilde tentatia me provocam naúseas e não tiro da mente o que vai vir escrito nela, em caneta vermelha, é aterrorizante.
Ontem eu estava observando os sons e cores do invernos, maravilhas cedidas pela natureza. Meu livro- Férias! Myrian Kyeys- fora carregado para longe de mim e tudo que restou foi uma folha vazia e uma caneta azul, eu sempre prefiro as pretas, mas estava em falta. Foi aí, que ao invés da dificílima crônica, eu lancei no papel um desabafo, completamente honesto. Que talvez eu poste aqui, hoje ou amanhã. Que difereça faz? Porque, afinal, o hoje é apenas um furo no futuro.
7.25.2010
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